Wednesday, July 17, 2013

Algo me faz acreditar na história de Macau




Macau deve a sua existência ao mar

Foi pela primeira vez habitado nos princípios do séc. XIV pelos pescadores da província de Fujian, que encontraram ali um porto seguro. Dois séculos mais tarde, os portugueses, revelando-se extremamente hábeis nas trocas comerciais e heróicos perante o invasor, construíam ali um ?pequeno/grande? empório que tanta riqueza havia de trazer à pátria Lusitânia tão longínqua. As fortalezas orientadas para o mar e para a fronteira com a China, os juncos chineses que cruzam incessantemente as águas do Porto Interior explicam bem este passado, presente e futuro marítimo de Macau.

As caravelas portuguesas que arribaram a Macau içavam a bandeira da Cristandade

Os missionários não tardaram a construir igrejas, que começaram por ser em madeira e esteiras,

depois de taipa (barro batido) e, a partir de meados do séc. XVII, de pedra e gesso. Nas igrejas, edificadas no estilo barroco europeu, foram aos poucos sendo incorporadas características orientais e tropicais, podendo ver-se ainda telhados de telhas chinesas, painéis de terracota e motivos orientais nalgumas das fachadas. Ao longo dos séculos, as igrejas de Macau foram devastadas por incêndios e tempestades, mas quase todas estão hoje restauradas.

Desde a sua chegada a Macau, em 1557

Os portugueses monopolizaram o comércio entre a China e o Japão e estabeleceram o elo de ligação com o Ocidente. Milhares de caravelas e juncos acostavam e largavam do porto macaense, transportando mercadorias de toda a espécie.

Em meados do século XVII ganhou a divisa

Cidade do Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal?, sinal de reconhecimento do rei D.João IV a Macau, por esta ter mantido hasteada a bandeira portuguesa durante o domínio espanhol da Pátria.

Em 1976 o governo português redefiniu Macau como sendo um "Território Especial"

Cedeu-lhe uma grande margem de independência administrativa e económica. Nove anos depois, em 1985, e seguindo o exemplo de Hong Kong, o governo português anuncia o início das negociações com Pequim sobre a transferência de governação do território para a República Popular da China. O acordo final, aprovado em 1988, acordou a transmissão do território para 1999. A 20 de Dezembro desse ano Macau passou oficialmente a ser uma Região Especial Administrativa da República Popular da China

EM QUE ESTÁS A PENSAR? Eu penso neste.Portugal e o Terrorismo social O pano de fundo da situação catastrófica para a sociedade portuguesa é muito simples de ver. A má governação pelos (apenas) três partidos no poder desde a Revolução de 1974, nomeadamente o PSD, CDS-PP e do PS (socialistas, em nome só). Estes três partidos, particularmente o PSD e, especialmente, sob a liderança do atual presidente, Aníbal Silva, pouco ou nada fizeram para melhorar a competitividade de Portugal, não fizeram praticamente nada para reestruturar a economia de Portugal sem suas províncias coloniais (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste) e fizeram absolutamente nada para preparar Portugal para o desafio europeu. - E então meus amigos o que fizeram por Macau podiam ter feito mais, um português que ao longo da sua história trabalhou e permanece em Macau tem uma visão diferente daqueles que vão passando por Macau e com os olhos postos na China o tempo dirá e vamos vendo.

Sunday, July 14, 2013

Cartão de visita da Taipa

.Este local é o cartão de visita à Taipa - Macau, diariamente grupos de pessoas fazem uma visita às casas museu na Taipa e vendo também uma panorâmica do Cotai e aproveitando as lindíssimas árvores para um repouso em dia de calor.

Sunday, July 07, 2013

Trilhos da Memória na Taipa

. Memorial e Mártires da Fragata D Maria II na Ilha da Taipa A fragata D. Maria II que explodiu ao largo da Ilha da Taipa no dia 29 de Outubro de 1850. Foi no dia 29 de Outubro ocorreu uma violenta explosão no paiol da pólvora da fragata D. Maria II ao largo da Ilha da Taipa de que resultou a morte de 231 pessoas, entre as quais 188 elementos de sua guarnição. Foi o mais trágico acidente da História da Marinha e, muito provavelmente, as suas causas também estarão relacionadas com as motivações que levaram ao assassinato do governador Ferreira do Amaral e com a reacção à nova atitude dos portugueses em relação a Macau. Entretanto, passada a tensão entre as autoridades portuguesas e chinesas e com vida em Macau a normalizar-se, em Abril de 1851 a corveta D. João I largou para Xangai, Hong Kong e Whampoo para mostrar a bandeira