FINALMENTE UM PÉ EM TERRA...
Macao. Finalmente um pé em terra, o suborno, a mentira, a sede do lucro e a iniciativa particular conseguiram, na década de 50 do século XVI, aquilo que expedições militares e diplomáticas da coroa portuguesa não tinham até então consseguido. Assumindo as identidades falsas malaia ou sianesa, dando presentes clandestinos aos mandarins da Guangzhou, os comerciantes portugueses, aliados a piratas e contrabandistas chineses e japoseses, obtiveram aquilo com que D. Manuel sonhara: um estabelecimento na China. O pragmatismo e o interesse mútuo locais engendraram a fórmula Macau, com Lisboa ou Beijing fora do quadro nos primeiros anos. Não admira que o primeiro acordo de comércio luso-chinês fosse oral.
Macao. Finalmente um pé em terra, o suborno, a mentira, a sede do lucro e a iniciativa particular conseguiram, na década de 50 do século XVI, aquilo que expedições militares e diplomáticas da coroa portuguesa não tinham até então consseguido. Assumindo as identidades falsas malaia ou sianesa, dando presentes clandestinos aos mandarins da Guangzhou, os comerciantes portugueses, aliados a piratas e contrabandistas chineses e japoseses, obtiveram aquilo com que D. Manuel sonhara: um estabelecimento na China. O pragmatismo e o interesse mútuo locais engendraram a fórmula Macau, com Lisboa ou Beijing fora do quadro nos primeiros anos. Não admira que o primeiro acordo de comércio luso-chinês fosse oral.
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