Macau Cidade Industrias Panchões

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   Macau desde que no Século XVI, se tornou um porto aberto, passou de uma pequena vila de pescadores até se tornou uma pequena cidade onde se desenvolveram inúmeras indústrias, como as fábricas de paus de incenso, panchões e fósforos. Devido à procura do mercado externo e ás condições favoráveis do então sistema socioeconómico de Macau, as indústrias acima mencionadas desenvolveram-se rapidamente e, no passado, essas indústrias tornaram-se uma das principais bases da economia de Macau. Actualmente já não existe o funcionamento desta indústria em Macau.

Macau Criativa Área Gastronomia

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   Macau na rede das cidades criativas da Unesco. Oportunidade de internacionalizar os sabores da terra. A inclusão de Macau na rede na área da gastronomia pode ser uma oportunidade para dar a conhecer ao mundo a culinária macaense, defendem responsáveis por associações de promoção da cultura macaense.
   A candidatura da RAEM começou a ser preparada no final de 2015 e levou mais de um ano até estar concluída. A comissão responsável pela proposta deslocou-se às duas Cidades Criativas gastronómicas da China - Shunde e Chengdu - e fez também visitas de estudo a outros destinos da rede. No processo da construção de Macau como " Centro Mundial de Turismo e Lazer" a gastronomia e a criatividade são dois aspectos que merecem a atenção do Governo.

Ruínas de São Paulo em Macau

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Na Década de 1930 já a Igreja da Madre de Deus e o Colégio de São Paulo tinham sido destruídos por um incêndio há um século (1835). O conjunto que integra a fachada que se vê na imagem e as ruínas do colégio é hoje conhecido como Ruínas de São Paulo.
   A igreja, o colégio e a adjacente Fortaleza de Monte são construções jesuítas e formavam um conjunto que pode ser identificado como a " acrópole" de Macau.
   Esta fotografia revela que a maior diferença das Ruínas de São Paulo em relação aos dias de hoje é a envolvente. Com o desenvolvimento e crescimento da cidade, vários edifícios e zonas comerciais vieram ocupar esta área, onde afluem milhões de turistas por ano.
   A antiga Igreja da Madre de Deus foi construída entre 1602 e 1640. A fachada, de estilo maneirista, mede 23 metros de largura por 25,5 metros de altura e incorpora uma fusão de influências, com elementos decorativos orientais e europeus.
   As ruínas do antigo Colégio de São Paulo, que se encontram na proximidade, revelam vestígios arqueológicos e são testemunho de que foi em tempos a primeira universidade de modelo ocidental no Extremo Oriente. O colégio oferecia um programa académico extenso, incluindo disciplinas como Matemática, Astronomia, Teologia, Geografia, Latim, Português e Chinês e preparou um elevado número de missionários que serviram na China, Japão e outros países da região.
   As ruínas da Igreja de São Paulo estão incluídas no Centro Histórico de Macau, classificado em 2005 pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.

Igreja de São Francisco Xavier

Igreja de São Francisco Xavier

É uma das duas igrejas que existem em Coloane, foi transformada em igreja em 1928 e consagrada ao missioário jesuíta Francisco Xavier que no século XVI viajou do ocidente até o oriente.

Depois de restaurada para a comemoração dos seus 50 anos de existência, acolheu e teve exposto, num relicário de prata, o úmero do braço direito de São Francisco Xavier encontra-se guardado na Igreja e Seminário de S. José em Macau.

Biblioteca Pública de Coloane

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Biblioteca Pública de Coloane

Altamente valorizado pelo seu valor arquitectónico, o edifício foi construído em 1910 e alojava a Escola Municipal de Coloane antes de ser restaurado com financiamento público, em 1983 aí se instalou a Biblioteca Pública até aos dias de hoje. Em frente da entrada existe um corredor com seis grandes colunas adornadas com desenhos esculpidos na parte superior. Um frontão triangular saliente ao estilo Mediterrânico está afixado na parte central do telhado.

Centro Saúde de Coloane

Centro de Saúde de Coloane

Construído no início do século XX o seu aspecto exterior transmite um sabor neoclássico do estilo arquitectónico no final do século XIX e início do século XX. O edifício que no passado serviu de Esquadra da Polícia de Coloane, está assente sobre uma base de granito com escadarias simétricas dos dois lados e um telhado rebaixado.

Vestígios Militares de Macau

Vestígios Militares de Macau

Vestígios Militares de Macau.

Após se estabelecerem em Macau, os portugueses começaram a construir fortificações e estruturas de defesa por toda a cidade, incluindo uma muralha à volta da cidade cristã e várias fortalezas...

O Clube Militar de Macau.


É um edifício térreo, construído em 1870 sobre uma fundação elevada, que está caiado de vermelho rosa, com um pórtico acolunado a branco e decorado com alto-relevos no seu frontão central. O elegante edifício tem um estilo arquitectónico tipicamente ibérico.

Sala de Visitas de Macau

Sala Visitas de Macau é o edifício do IACM O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais,  como podemos ver na foto abaixo, tenho reparado pelas visitas diariamente grupos de turistas.

Transporte de Barco entre ilhas

                                                    Transporte de Barco entre  ilhas

As Lanchas não foram apenas um meio de transporte mas representam também um repositório de memorias  colectivas dos residentes mais velhos. No passado as pessoas viajavam entre Macau, Taipa e Coloane essencialmente por gosto e entretenimento. Quando chegavam ao destino apreciavam as vistas e a natureza, e entretinham-se a fazer vários tipos de actividades. Fotografias desbotadas mostram momentos de alegria passados em grupo que, sem dúvida, aproximavam as pessoas.
Além do lazer, as viagens estavam associadas a outras histórias reveladoras da bondade da população de Macau. Um dia, um jovem de Coloane que diáriamente tinha de apanhar a carreira para Macau para frequentar a escola, adormeceu e atrasou-se. Chegou ao cais a correr e quando saltou para o barco o seu caderno voou e foi parar à água. De imediato um vizinho foi a correr ajudar e conseguiu recuperar o caderno que o jovem já dava como perdido. Numa outra ocasião desta feita na carreira da Taipa para Macau, uma grávida sentindo contracções foi assistida pela tripulação. Estes perceberam a situação de emergência e ajudaram ao parto. E assim nasceu uma saudável menina. Esta história foi divulgada nos jornais, causando comoção geral em Macau

Estaleiro Lai Chi Vun em Coloane

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Teatro de Rua falar estaleiro Lai Chi Vun

O “Estaleiro Victory” e o carpinteiro naval Tam são os elementos centrais de uma nova peça de teatro apresentada pela Associação “Dream Theatre”. O espectáculo pretende divulgar a cultura naval de Macau, e especificamente de Lai Chi Vun, chamando a atenção para a importância dos estaleiros como elo de ligação às Ilhas e à natureza
Criada há nove anos, a Associação “Dream Theatre” traz agora à cena a peça “O Nosso Estaleiro Victory”, focada no panorama político e cultural de Macau, com ênfase na situação dos antigos estaleiros de Coloane.
Como se depreende do título do espectáculo, o “Estaleiro Victory”, situado na zona de Lai Chi Vun, ocupa o papel principal nesta peça que conta histórias dos antigos carpinteiros navais.
Segundo a companhia artística local, a ideia da peça nasceu com base em histórias verdadeiras dos carpinteiros navais que se dedicaram a esta profissão ao longo de várias gerações.
“Os mestres de barcos de madeira são confiantes e insistentes na obra que fazem”, salienta a Associação “Dream Theatre”, explicando que, embora a indústria de construção naval esteja actualmente extinta no território, a “cultura não é esquecida pelos carpinteiros nem pelos residentes”.
O próprio protagonista da peça é, na realidade, proprietário de um estaleiro. O senhor Tam cresceu como aprendiz de mestre da construção naval com o objectivo de herdar o negócio da família, no entanto, o seu sonho quase que se desmoronou por completo devido à destruição causada por um incêndio.
Durante 50 anos de trabalho desenvolvido neste sector, Tam aprendeu a dominar todas as técnicas de construção naval e o seu próprio filho também se dedicou a estudos ligados a esta cultura naval.
Através deste espectáculo teatral, a Associação “Dream Theatre” pretende fomentar a discussão sobre a possibilidade de salvaguardar as antigas técnicas de manufactura dos barcos. Nesse sentido, a peça vai ser apresentada em diferentes locais da cidade e um mini-estaleiro será exposto no local das actuações, para que o público possa aprofundar o seu conhecimento sobre o mundo da construção naval.
A história dos antigos estaleiros de Coloane voltou a despertar a atenção do público depois do Governo ter avançado com a demolição de três estaleiros por questões de segurança. No entanto, moradores e proprietários manifestaram-se contra a demolição e em Março foi organizada uma visita guiada aos estaleiros para dar a conhecer a cultura dessa zona.
Os trabalhos de demolição foram entretanto suspensos na sequência da apresentação de três petições solicitando a classificação dos estaleiros. O Instituto Cultural já iniciou o respectivo processo, que poderá demorar até um ano, sendo que durante esse período não poderão ser realizadas construções nos nove lotes.
A peça de teatro pretende frisar que Lai Chi Vun é um importante local de ligação às Ilhas e à natureza, constituindo uma parte da história de Macau que merece mais protecção e cuidado, não devendo resumir-se a apenas dois estaleiros a fazerem de museu.
O primeiro espectáculo subiu ao palco do Jardim de Camões, no domingo, seguindo-se o Jardim da Cidade das Flores a 19 e 20 de Agosto e o Jardim de Iao Hon a 26 e 27 de Agosto.
Esta produção é patrocinada pela Fundação Macau